
Pela natureza eminentemente empresarial, a nova gigante deve reforçar as alianças com o lucro nos países subdesenvolvidos, mercados onde os vinhos ainda não atraem tanto quanto as loiras geladas. E, como os súditos brasileiros foram apadrinhados pelos paradoxos, a maior cervejaria do mundo possivelmente não encontrará dificuldades para continuar crescendo e enchendo o baú de tesouros no país onde atualmente os motoristas devem submeter-se à tolerância zero do consumo de álcool. Seria este o fruto de uma democracia do sinal verde? Talvez! O certo é que a indiferença continua conduzindo a maioria das campanhas empresariais de responsabilidade social à economia do vermelho.
A autonomia de grande parte dos motoristas brasileiros ainda encontra-se sob a tutela de um dos dois senhores feudais que administram o fértil território: o álcool ou o Estado. Pelas conveniências, a ligação entre interesses políticos e empresariais nem sempre privilegia a legítima independência cognitiva, portanto, cabe aos consumidores promover uma nova e opulenta revolução renascentista. E não será preciso boicotar o consumo; apenas os excessos.
Um comentário:
Budweiser tbm é nossa???
ai meu fígado...
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