
Tancredo Neves apoiou o presidente Jango até o derradeiro 1º de abril de 1964, quando os militares finalmente o depuseram. Diante do novo Regime, a legenda MDB converteu-se em seu escudo. Adotando uma postura moderada de combate à ditadura, Tancredo elegeu-se em três oportunidades. Em 1982, finalmente assumiu o governado de Minas Gerais. E após a luta pelas Diretas, seu destino seria a Presidência da República. Mas o homem que digeriu uma ditadura não resistiu a um tumor no intestino, convertendo a sua cerimônia de posse em velório.
Aos olhos da destemperada democracia brasileira, preservar a memória daquele 21 de abril talvez fosse uma missão para a história, que já o fizera em nome do "Alferes mineiro" ironicamente eternizado ao longo de três Regimes ditatoriais. A ausência de referências denuncia, no entanto, que a cruz carregada por Tancredo até 1985 não tinha peso suficiente para deixar uma grande marca; pois parece que chegou a hora de seu exemplo agonizar no imaginário dos brasileiros, campo ainda assombrado por fantasmas de mentalidade ditatorial.
Aos olhos da destemperada democracia brasileira, preservar a memória daquele 21 de abril talvez fosse uma missão para a história, que já o fizera em nome do "Alferes mineiro" ironicamente eternizado ao longo de três Regimes ditatoriais. A ausência de referências denuncia, no entanto, que a cruz carregada por Tancredo até 1985 não tinha peso suficiente para deixar uma grande marca; pois parece que chegou a hora de seu exemplo agonizar no imaginário dos brasileiros, campo ainda assombrado por fantasmas de mentalidade ditatorial.
Um comentário:
E vm um exu e escreve uma crônica sobre o aniversário de Roma pro jornal... Devem faltar fatos no Brasil... tsc tsc
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